Fábrica da BYD no Brasil atrasa e só estará em pleno funcionamento no fim de 2026

  • 12/05/2025
(Foto: Reprodução)
Cronograma da fábrica construída em Camaçari, na Bahia, envolvia produção já em 2024. Empresa diz que montagem dos primeiros veículos começa ainda este ano. Fábrica na Bahia será a primeira da BYD fora da Ásia Assessoria BYD A fábrica da BYD no Brasil só estará completamente funcional em dezembro de 2026. A informação é de Augusto Vasconcelos, gestor da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), no estado da Bahia. "A obra da fábrica foi atrasada, em razão de investigações, e existe um novo cronograma estabelecido, para que até dezembro de 2026, a fábrica esteja em pleno funcionamento e com a expectativa de geração de cerca de 10 mil postos de trabalho", afirmou em rede social. Mesmo com o adiamento da capacidade plena da fábrica para 2026, Vasconcelos apontou que, ainda neste ano, será iniciada a produção de forma reduzida e no esquema SKD, juntamente com a contratação de mão de obra para esse trabalho. “Já neste ano, em 2025, existe a expectativa de que carros estejam sendo produzidos e algumas contratações têm sido efetivadas. Não no contingente inicialmente divulgado”, complementa o político. 🔎 SKD é um dos tipos de montagem, em que veículos são enviados para a fábrica parcialmente desmontados, em uma espécie de kit para que sejam finalizados no destino. Mesmo não "nascendo" no Brasil, automóveis finalizados desta forma são considerados carros nacionais. Vasconcelos também informou que uma plataforma de capacitação do estado preparou 500 trabalhadores para atuarem na BYD, com mais vagas previstas para serem abertas futuramente. A BYD afirma que a montagem dos veículos será iniciada nos próximos meses, ainda em estágio inicial de sua capacidade, que seguirá crescendo aos poucos. "A estimativa é que sejam criados 20 mil postos de trabalho diretos e indiretos ao longo do projeto, consolidando a planta baiana como o maior polo industrial da BYD fora da China", diz a empresa em nota. Em março do ano passado, a própria BYD havia prometido que a fábrica, instalada na antiga planta da Ford, em Camaçari (BA), estaria em pleno funcionamento já em 2025. "Ao longo de 2025 nós teremos a fabricação completa aqui saindo dessa planta de Camaçari, da BYD, para todos os estados do Brasil e, certamente, para os países ao qual a BYD atua na América Latina”, afirmou Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD. Durante o anúncio, a companhia afirmou que a capacidade da fábrica será de 150 mil veículos por ano. Os carros planejados para fabricação no estado da Bahia são: BYD Dolphin; BYD Dolphin Mini; BYD Song Plus; BYD Yuan Plus. BYD Shark: veja 3 pontos positivos e 3 negativos do lançamento LEIA MAIS VÍDEO: Neta X é um SUV elétrico com bom preço, mas por que ele quase não vende? Veja a avaliação Nissan vai demitir mais de 10 mil funcionários, diz imprensa japonesa Ford aumenta preço nos EUA como consequência do tarifaço de Trump, diz agência A fábrica da BYD na Bahia é fruto de R$ 5,5 bilhões em investimentos anunciados pela companhia em 2023. O polo industrial da marca envolve três unidades no mesmo município de Camaçari. Além dos carros citados acima, a marca chinesa também produzirá: Caminhões e chassis para ônibus; Processamento de insumos para as baterias, como lítio e ferro fosfato. Trabalhadores chineses foram resgatados na fábrica da Bahia Em dezembro do ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) fiscalizou a fábrica de Camaçari (BA) e resgatou 163 trabalhadores chineses, encontrados em trabalho análogo à escravidão na obra de construção da planta. Por meio de nota, a BYD informou que recebeu a notificação do Ministério do Trabalho e Emprego de que a construtora terceirizada Jinjang Construction Brazil Ltda havia cometido irregularidades e decidiu encerrar o contrato com a empreiteira. Os funcionários estavam distribuídos em quatro alojamentos principais. A fiscalização resultou em embargos e interdições, já que os espaços apresentavam situações degradantes para os trabalhadores. O MTE informou ter encontrado as seguintes irregularidades: Camas sem colchões ou com revestimentos inadequados; Falta de armários; Itens pessoais misturados com alimentos; Banheiros insuficientes e precários — em um caso, havia apenas um banheiro para 31 trabalhadores. Em audiência realizada em janeiro, a BYD e as três empresas contratadas para a construção da fábrica, informaram que todos os 163 trabalhadores chineses resgatados de trabalho análogo à escravidão receberam os valores referentes à rescisão dos contratos e retornaram para a China.

FONTE: https://g1.globo.com/carros/dinheiro-sobre-rodas/noticia/2025/05/12/fabrica-da-byd-no-brasil-atrasa-e-so-produzira-no-fim-de-2026.ghtml


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